sábado, 24 de maio de 2008

Síntese Geral do Tema







F.

30 Seconds to Mars - "A Beautiful Lie"



Este vídeoclip retrata o enorme problema que está a ocorrer nos polos do nosso planeta. O irónico é o facto de o sítio onde foi gravado o vidoclip já não existir actualmente, devido ao aquecimento global.

F.

Curiosidade




- Só em casa, uma família de classe média produz por ano mais de uma tonelada de dióxido de carbono, o que daria para encher 12 autocarros.

- Um ano ao volante nas filas de trânsito do IC-19 entre Mem Martins e Lisboa significa deitar para a atmosfera 2,22 toneladas de CO2.

- Numa viagem de avião ao nordeste brasileiro uma família de classe média, composta por quatro membros, emite 2,53 toneladas de CO2.

- Uma embalagem de leite pode demorar cerca de 200 anos até se degradar por completo, acumulando-se, entretanto nos ecossistemas.

- Muitas árvores duram mais de 150 anos em ambientes rurais, enquanto numa cidade podem viver até 60 anos, e numa zona muito poluída , em média, 7 anos.

- Desconhecem-se os impactos da poluição causada pelos aviões Concorde quando estes circulavam na estratosfera, pois a sua poluição permanecerá por longos períodos devido à reduzida circulação de ar.

- Os mais sensíveis à contaminação atmosférica são as crianças, os asmáticos e as pessoas com doenças cardiopulmonares crónicas.

- O Canadá deve metade da sua precipitação ácida aos EUA.

- As alterações climáticas podem provocar a extinção de algumas espécies e o alastramento de algumas doenças típicas das regiões tropicais.

- Cada átomo de cloro tem um tempo de vida muito longo (40 a 100 anos), tendo, durante este período de tempo, a capacidade de decompor 100 000 moléculas de ozono.

- Com a actual taxa de crescimento, a população humana duplica de 35 em 35 anos.

- Determinada quantidade de urânio é capaz de libertar uma quantidade de energia 3 milhões de vezes superior à energia libertada pela mesma quantidade de carvão.

- De acordo com a Nações Unidas, no último meio século, a disponibilidade de água por ser humano diminuiu 60% enquanto que a população aumentou 50%.

- A quantidade total de vapor de água na atmosfera é equivalente a cerca de uma semana de precipitação em todo o Globo.

- 1 Torneira a pingar durante um dia representa um gasto de 45 litros de água.

F.

Ozono Atmosférico

Nas camadas superiores da atmosfera o ozono actua como um escudo protector, absorvendo os raios ultravioleta provenientes do Sol.



A principal causa da diminuição do ozono estratosférico é a libertação de clorofluorcarbonetos (CFC) para a atmosfera. Os CFC são compostos estáves, não tóxicos, inodoros e não inflamáveis, pelo que têm uma grande variedade de aplicações. Os CFC mais usados são o CFC-11 (triclorofluormetano, CCl3F) e o CFC-12 (diclorofluormetano, CCl2F), conhecidos pelo nome comercial de Freons.

À medida que a camada de ozono é destruída através da reacção do ozono com esses gases, aumenta a quantidade radiações ultravioleta B (UV-B) que atinge a superfície do globo. Esta radiação é bastante perigosa, sendo responsável pelo aparecimento de queimaduras e cancro de pele, contribuindo ainda para a ocorrência de cataratas e deficiência no sistema imunitário. As radiações UV-B são também responsáveis pela diminuição de colheitas agrícolas, danos na vegetação e na vida marinha.

A diminuição da camada de ozono tem ocorrido em todo o globo, tendo sido no entanto registados valores máximos no pólo Sul.

F.

domingo, 18 de maio de 2008

Soluções

http://www.ecocasa.org/index2.php

Site da Quercus relacionado com possíveis soluções para protegermos o planeta.

F.

Efeito de Estufa



As exigências cada vez maiores de consumo de energia, a nível mundial, obrigam à utilização crescente dos recursos energéticos, com consequências nefastas para o ambiente. Uma das consequências mais gravosas é o aumento do efeito de estufa, que tem origem nas elevadas emissões de alguns gases para a atmosfera terrestre, resultantes da combustão de recursos fósseis, como o petróleo ou o carvão. Mas, se por um lado o efeito de estufa mantém a superfície da Terra aquecida e com uma temperatura amena, por outro a excessiva concentração de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera terrestre, reduz a libertação de calor para o espaço, provocando um aumento médio desta temperatura e um aquecimento do Planeta. As consequências deste aquecimento tornam-se também cada vez mais evidentes ao nível das alterações climáticas globais e regionais, verificadas ao longo das últimas décadas.

F.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Chuvas ácidas




Na ausência de poluição, a água da chuva tem um pH de 5,6 a 25ºC, como consequência da acidificação provocada pela presença do dióxido de carbono na atmosfera em pequenas concentrações.



Porém, a queima dos combustíveis fósseis eleva a concentração de dióxido de carbono e de outros gases poluentes para além de valores desejáveis. Como consequência, o valor de pH da água presente na atmosfera desce e formam-se as denominadas chuvas ácidas. Qualquer precipitação (chuva, nevoeiro, neve ou granizo) com pH inferior a 5,6 é designada chuva ácida.

Os principais responsáveis pela acidificação da água são os óxidos nítricos e sulfúricos que, ao reagirem com as moléculas de H2O, formam os ácidos sulfúrico e nítrico segundo as seguintes equações químicas:




Na Europa, cerca de 90% do SO2 emitido para a atmosfera é consequente da extracção de metais como o zinco, chumbo, cobre, ferro e o níquel. Em contraste, os motores de combustão dos automóveis e as centrais termoeléctricas são os principais responsáveis pela emissão de NO2. Devido à industrialização e à grande concentração urbana, a acidez das chuvas atinge valores preocupantes na Europa Central, na zona leste dos EUA e no sudeste Asiático. Na imagem seguinte podemos observar o impacto das chuvas ácidas na Europa:



Porém, não são apenas as grandes metrópoles que sofrem as consequências da poluição atmosférica. Mais de 25% das florestas da Alemanha, Suíça, Reino Unido, Países Bascos, República Checa e Eslováquia encontram-se seriamente danificados devido às chuvas ácidas.

:: Efeitos e Impactos da chuva ácida::

"- Efeitos nas florestas

Ao longo dos anos, cientistas e todas as pessoas que lidam com florestas, têm reparado que as árvores de algumas florestas não crescem como seria de esperar e que as folhas em vez de estarem verdes e saudáveis, ficam castanhas e acabam por cair. Investigadores suspeitam que a chuva ácida é a causa para a morte das florestas, no entanto, outros factores como poluentes atmosféricos, insectos, doenças e secas podem danificar todas as plantas. A chuva ácida não é responsável pela morte das árvores directamente. Normalmente enfraquece a árvore matando as suas folhas, limitando os nutrientes de que precisa ou envenenando o solo com substâncias tóxicas. Os cientistas acreditam que a água acidificada dissolve os nutrientes que estão no solo e arrasta-os rapidamente antes que as plantas os possam utilizar para crescer. Ao mesmo tempo, a chuva ácida pode causar a libertação de substâncias tóxicas como o alumínio no solo, estas são muito perigosas para as plantas. Quando ocorrem chuvas intensas a água vai arrastar essas substâncias tóxicas até rios e lagos, provocando a sua contaminação.

- Efeitos na água

O efeito da chuva ácida é facilmente visível em meios aquáticos como lagos, rios ou pântanos, para onde a chuva ácida vai escorrer depois de cair sobre florestas, campos, estradas ou construções. A maior parte dos rios e lagos tem um pH entre 6 e 8, no entanto, se os solos e mesmo a água não têm a capacidade de neutralizar a chuva ácida, o pH dos lagos pode atingir valores perto de 5. Este fenómeno pode levar à morte de todos os organismos que habitam nos meios aquáticos.

- Efeitos em construções

A chuva ácida é responsável pela corrosão de pedra, metal ou tinta. Praticamente todos os materiais expostos à chuva e ao vento durante muito tempo degradam-se gradualmente. A chuva ácida vai acelerar esse processo, destruindo estátuas, prédios ou monumentos. Reparar os estragos causados pela chuva ácida em casas e prédios pode ser muito caro. Além do mais, muitos monumentos encontram-se já muito degradados e sua recuperação é impossível.

- Efeitos em pessoas

A chuva ácida tem o mesmo aspecto e gosto que a água normal. Os danos causados às pessoas através da chuva ácida não são directos. Caminhar sobre a chuva acida ou mesmo tomar banho num lago acidificado não é muito perigoso. O verdadeiro perigo para as pessoas é a poluição atmosférica que causa a chuva ácida. O dióxido de enxofre e os óxidos de azoto são os principais responsáveis pela chuva ácida. Estes gases podem irritar ou mesmo danificar os nossos pulmões."

Fonte: http://fortran.dec.uc.pt/~danioliv/ssergio/chuvaas.htm

As chuvas ácidas são consideradas um problema transnacional, na medida em que a atmosfera não tem fronteiras e têm sido estudadas soluções para minorar os seus efeitos. A redução das emissões dos óxidos nítricos e sulfúricos e do dióxido de carbono através do uso de filtros nos tubos de escape dos automóveis e nas chaminés das fábricas, por exemplo, é essencial na resolução deste grande problema global. Porém, também é importante reverter ou evitar os efeitos das chuvas ácidas nomeadamente nos solos e em construções.

Solos- pulverização dos solos ácidos com calcário(substância alcalina) de forma a acertar o valor de pH. Um solo deve ter um pH compreendido entre 6 e 8 e deve-se ter atenção no uso desta técnica, uma vez que um solo muito alcalino pode ser tão prejudicial como um extremamente ácido.

Monumentos de mármorte ou calcário- aplicação de solução de carbonato de bário na superfície do material de forma a criar uma película protectora. O carbonato de bário reage com a chuva ácida e origina sulfato de bário que, ao contrário do sulfato de cálcio, é praticamente insolúvel. Desta forma, acumula-se e protege o monumento.

Concluindo, devem ser tomadas medidas de prevenção de forma a evitar a formação de chuvas ácidas, uma vez que estas afectam todo o planeta Terra directa ou indirectamente.



R.

Linkin Park - "What I´ve done"



Vídeoclip alusivo às alterações no nosso planeta, como consequência da acção do Homem.
F.